Estamos sempre esperando o trem na estação da vida,
a cada momento ele aparece no horizonte.
Os seus apitos anunciam a chegada de nova era
e o silêncio profano exala alma ao conforto
daqueles que sempre foram o holocausto desde a criação...
Estais agora na companhia daqueles guardiões
na esquerda sua espada de fogo, na outra o tomo da vida,
anunciando em voz alta todos os teus anais.
Não temerás a verdade, pois a verdade jamais é pura,
a verdade é simples e sempre andará contigo.
Não escolhemos lugares bons nesse trem,
pois eles já estão ditos,
percebes que tuas coletâneas e teu ópio,
não estão contigo, mas somente os teus
atos pródigos que por acaso fizestes.
De repente em frente tu verás.
O Criador de todas as coisas em devesa observa
Hoste que sempre o contemplou,
Junto dela estarás em meio a um cântico de dor
Mal saberás o que a ti te reserva
Não temeis o castigo, pois tua alma
É límpida e transparente.
Não podeis voltar porque já foi escrito
e o que fizestes já foi feito,
Assim são os desígnios daquele que te criou
Obedeças e cumpras o que foi dito.
Todos direitos reservado a poesia do autor de Mário Chaves
Formatação desconhecido
música de Raul Seixas Trem das sete D/R