sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Minha Insensatez...













Minha insensatez...

Minha insensatez

é como fogo devastador que

trilha em meu caminho.


É como vento que destrói

e deita entre as folhas dos campos

levando-as cada vez mais

para lugares errantes.


Olho para o teu reflexo,

sinto-me como um homem

que carrega um fardo de feno

que evita as chamas...


Chamas estas...

Que sai dos teus olhos

com se fosse luz do sol

que penetra em uma fenda

em direção ao meu peito...


Eu sei que percorri...

muito mais o caminho da existência

e sinto-me como Benjamim Button

cada vez jovem e ti amando em segredo

e vivendo nesta insensatez.


Sonho! que algum dia entenda...

Que eu te amo de verdade,

de uma forma simples e profunda.

Desculpe-me se fui descocado... ti olhando

e desejado de uma forma tão bonita

e ao mesmo tempo incomum....


Direitos reservado ao autor M. Shêives

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

VERBOS E ADVÉRBIOS QUE PREFERÊNCIA É ESSA...




Acordei cedo, fiz minha ginástica laboral antes de preparar para voltar para minha terrinha, a minha loura desposada do Sol “Fortaleza.”

Tomei um banho e fiquei organizando as minhas coisas e esperando pelas 18 horas para estar em Guarulhos no Aeroporto de Cumbica no vôo da Gol de número 1884, sentado no meio do avião e no lado da janela curtindo as nuvens e apreciando a paz a 37.000 pés de altura.

Mas antes de tudo isto acontecer, desci para tomar meu café da manhã curtindo entre muitos domingos paulistanos, onde alguns ficam em casa e outros se aventuram em suas Bike à passear pelas ruas de S.Paulo e freqüentar os shopping, apreciando a beleza dos parques e sentir o cheiro incorrupto do rio Tietê. Os paulistanos têm seus way of life bem parecido com nosso, só com uma desvantagem, nós temos o mar perto, e eles sofrem para ir até Santos em uma viagem que desafia a qualquer herói de quadrinhos. Peguei o carro e fui até a Av: Nova Cantareira, depois entrei na rua Maria Aurélia Lopes e logo avistei o bar que se chama Nordeste & Cachaçaria, cujo dono é um Cearense de nome D... amigo desde de muito tempo.

Fiquei sentado chamei o garçom e perguntei pelo D.., o garçom educadamente foi chamá-lo, depois de alguns minutos ele chegou cumprimentou com largo sorriso como de sempre. E disse. Grande Mário de volta a S.Paulo, já gosta daqui, afastou a cadeira e sentou-se e começou a falar. E as novas!..Eu disse tudo em paz, mas nunca vou deixá-lo de visitá-lo. Então ele respondeu. É isto ai meu irmão! Começamos a conversar sobre negócios e de família e por fim relembramos as folias que fazíamos depois que terminava as aulas da Escola Técnica na sexta-feira, onde saímos para as boates que ficavam nas orla marítima de Fortaleza. Lembro-me, que na Praia do futuro ficava Play Boy e um pouco mais distante localizava o famoso Bar e restaurante na tonga da milonga do kabuletê e na praia de iracema era o Forte e na beira -mar o famoso Bem. Que bons tempos eram aqueles. Onde éramos felizes e não sabíamos. Demos uma pausa e ele lembrou dos amigos e perguntou?

Mário, procuraste destes tempos os amigos? Que nada!.. nunca mais eu os vi e nem tive noticias deles, devem está vivendo cada um conforme que foi determinado pelo seu destino.

Parou um pouco, deu uma vista no copo de cerveja e começou a lembra da verdadeira saga que fez quando chegou aqui, recém formado pela Escola Técnica no curso de turismo e da sua grande viagem que fez do Ceará à S.Paulo. Isto aconteceu há trinta hum anos atrás. Realmente foi um feito heróico. Que não dar para esquecer jamais, porque todos não acreditavam que venceria esta caminhada tão incerta de um sonho absurdo de colocar um restaurante em S.Paulo para vender comida típica do Ceará, era um desafio e tanto. Mas o resultado estava ali bem em nossa frente, um restaurante freqüentado por toda sociedade paulista, uma vida limpa, a família toda criada, os filhos freqüentando universidade em fim tudo estava em seu lugar. Conversou mais um pouco, levantou-se deu um abraço e disse. Mario foi um prazer revê-lo, vote sempre, gosto de conversar com meus conterrâneos principalmente quando encontro um amigo que gosta de trabalhar com saúde e cheio de mocidade, sinto-me feliz. A propósito Mário! Quando vieres a S.Paulo me telefona que vou te buscar no aeroporto, seja onde for e a minha residência está a seu inteiro dispor. Então...Olhou para o maitre e disse, qualquer despesa feita por este amigo querido é por conta da casa.. Recusei a gentileza de não aceitar, mais ele fez de rogado, e não aceitou minhas desculpas.

Voltei à vista ao relógio que já eram quinze horas e trinta minutos da tarde, meus pensamentos voltaram ao meu trabalho e comecei recordar de uma reunião que tive no sábado, com uns grupos de raposas velhas Americanas, que usam de estratégica contratando profissionais brasileiros para pagar menor salário e ter as vantagem de custo operacional equilibrado. Tudo por conta desta maldita crise internacional.

E por outro lado fiquei sabendo que nem todos executivos estrangeiros não submetem ganhar menos que $500/d e por isso, é que eles acham que os profissionais brasileiros são os bandos de morta fome, em um país onde o desemprego chega 17% e acham que os to solve problem que podemos resolver ganhando $90/d isto dar em torno R$ 6.800,00/mês. E o pior que tem profissionais que aceitam e se iludi com pouca títica. E chegam a dizer até assim “ É melhor começar ganhando pouquinho porque quando estiver lá dentro fica mas fácil de crescer são uns coitados quem pensa desta forma e vou dizer porque.

O empresário internacional não pensar em você, você é que tem que pensar deles, senão dança. Outra coisa, a valorização e desempenho estão no caixa, se você faz caixa está vivo.

Outro detalhe importante é que eles não suporta quem trabalha para sobreviver e gostam daqueles que trabalham para viver. Aqueles que trabalham para sobreviver são ameaçados pelas as garras de leãos famintos e estão sempre sentindo o fantasma do desemprego. Eu tenho experiência disso, pois participei de uma delas.

Empresas que foram compradas por grupo internacional fazem isso. Todos empregados que estão destas empresas que trabalham para sobreviver. E os que trabalham para viver adoram ficar atormentando com ameaça de demissão a toda hora estes pobres coitados que não sabem disseminar a sua covarde e submete a humilhação e os assedio moral e tendo visão de fantasma constantemente. E mais ainda, os que trabalham para viver estão sempre rindo destes infelizes. Mas é lógico pois eles têm outros níveis são geralmente President patronized cheio de curso de latosensu em “Artimanha Hilterliana” e têm até diretores estrangeiro e brasileiro que apreenderam a falar portunhol , isto é com pouca exceção mas fazem parte também da máfia. Eles geralmente são promovidos e as vezes até nomeados para cargos de director poor, com especialidade em “AuAu” . Podem ter certeza disso.

Então, com estas lembranças tristes, fiz uma contra proposta de $300/dd e com direitos a todas regalias de um diretor financeiro americano. Como um carro importado para o trabalho e viagem com a família em férias para qualquer país, um marketing de publicidade pessoal saindo em revista especializada porque não!...eles pode e eu não..Porquê...Ora bolas. Amigos..! Foi ai que eles viram que lugar era mais em baixo. São comuns nesta situação eles dizerem negotiate it knows” e olham um pro outro ficam com a cara de moça que vai pela primeira vez ao motel, totalmente sem graça e com vontade de ir embora.. Mas chegam até falar ..E eles falaram desta forma. We will respond next week . E foram embora.

Então eu pensei será que eu fiz a coisa certa em exigir tudo isto...fiquei a pensar...será que fui prepotente e falta de humildade com estes caras . Deste momento fiquei com saudade de alguém que pudesse dar um conselho sincero.

De repente, sentir uma mão clama e serena a tocar no meu braço. Virei o rosto e disse sim! pois não!....

Ao meu lado da mesa estava uma religiosa irmã da ordem da Sociedade de S. Francisco de Sales e pediu por gentileza se não poderiam sentar na minha mesa e de faze-me companhia. Eu disse é muita bondade irmã, é um prazer, mas primeiro permita uma sugestão.Eu acho que seria melhor se eu fosse sentar na sua mesa. Ótimo que bom! Que Deus o abençoe.

A irmãzinha era jovem e estava acompanhada de outra jovem irmã, sentei e fiquei a conversar com duas lindas irmãs de olhos azuis e de uma feição angelical. Depois de muitos assuntos hilariantes e bons relacionamentos. Atrevi-me a perguntar? Irmã é muito difícil desta vida saber se estamos agindo certo ou errado. Porque tomar decisão é uma coisa do tinhoso. Elas riram e disseram que não, é de Deus, ele nos coloca em prova todos os dias e todos nossos atos. E com muita serenidade elas responderam com muita graça. Senhor Mário, Deus em nossa vida,olha mais para os advérbios do que para os verbos. Como assim...

- Qual a razão de tão curiosa preferência? E como explicá-la do ponto de vista gramatical?

Senhor Mário, a resposta é fácil e não oferece a menor dúvida e veja porque: O verbo exprime a ação, o advérbio, o modo com que fazemos. Deus olha, antes de tudo, o modo e não a ação. Então ela continuou, o senhor quer saber como rezamos respeitosamente para alcança a graça que desejamos. Devemos rezar com pensando no seu trabalho, no amor ao próximo e na fé cristã. Senhor! ainda lhe digo mais... Deus está sempre consigo em todos lugares é bom que lembre-se disto. Deus aprecia sempre os teus advérbios porque são eles que devem nobilitar, engrandecer e exaltar as tuas ações.

Depois disto, uma delas disse! Irmã superiora chegou o motorista. Levantaram e saíram deixando um cheiro de arlequins e de rosa silvestres. Foi então que entendi tudo...Fui para o hotel feliz de ter tomado uma decisão certa. Obrigado senhor por ter enviado seus anjos em meu socorro.