Hialita
Que dor é esta que sinto,
Que me faz lembrar você!
Sem esperança de um amanhã,
Sem olhar o amanhecer!
Fugindo cada vez mais
Dos teus olhos e do teu ser.
Devo acalmar a alma, pois não encontro,
Esperanças e paz neste amor.
Não adianta iludir este ámago,
A todo instante passa o fado
Do teu semblante em vista,
Cheio de magia e de peçonha.
Fujo deste encontro que alude
E minha alma se ilude
Em sentir este desejo impune,
Como fosse uma nau viandante
A procura de um faro na imensidão
Do pélago a deriva.
Tua delicadeza foi de uma grandeza,
É um fardo em minhas lembranças,
Pois não importa se não estou
Em tua mente nem nos teus planos.
Importa que em teus olhos
Um dia retrataram o meu semblante...
Trecho do romance dos Amores do Cel Caetano “CapítuloXXXIII – A Partida de Hialita"
Todos direitos reservado ao autor M.Shêlves
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