terça-feira, 21 de outubro de 2008

COMO DIZ O POETA...SAUDADE AMARGA QUE NEM JILÓ...



No escritório tenho o costume de tomar café para despista um pouco o estresse diante de tantos papeis. E de repente levantei fui até “Serves Coffee” em fração de segundo passou pela minha mente a lembrança, quando olhando o reflexo no liquido do café na xícara que ela mesma presenteou -me com carinho. Lembrei de uma mulher especial, sem muitos dotes escolares, mas possuída de bondade e de uma humildade de um cordeiro sem mácula.

Logo quando formei em Bacharel em Ciências Contábeis, coloquei um escritório de contabilidade e deixei em segundo planos minha outra empresa que era de Projetos Elétricos (PROJEL.COM®) que já funcionava a todo vapor, elaborando Projetos Elétricos e Eletrônicos para conceituadas empresas de Engenharia em todo Brasil, e fui implantar este novo segmento em outra localização na rua Carlos Câmara, 1760, que seria A UNIVERSUMCONTABIL®

Como sempre todo começo existe dificuldade de encontrar clientes, para dizer a verdade durante trinta dias só apareceu um cliente, trazendo suas contas dentro de um envelope conspurcado com farrapos de documentos para que eu pudesse verificar, e sempre escondida de segredo para que ninguém soubesse da sua agradável visita ao meu escritório.

A minha missão, era de analisar todos extratos recebido da sua Previdência do INSS e fazer as conciliações de debito e credito e controlar o dinheiro da caderneta da poupança. Porque, ela mesma achava que tinha desaparecido certa quantia e queria ter a certeza dessa duvida. Mas o pior que ela soube e ficou muito triste, e até chorou. Mas eu acalentei com palavras amena e aos pouco ela acalmou. O mais interessante que eu achava disto tudo! Mesmo sem saber ler, entendia perfeitamente todas seqüências que eu demonstrava e logo começou a entender a real diferença de debito e credito. Visto, que está diferença de debito e credito poucas pessoas, mesma aquela que tem um certo grau de conhecimento ignora a real diferença sutil na contabilidade, que seja estas duas palavras. Pois sim? Ela entendia perfeitamente tudo.

Mas o melhor disto tudo era o carinho que ela tinha por mim. A cada visita dela, trazia um bolo enrolado em um guardanapo perfumado de cravo da índia, juntamente com um café quentinho coado no coador de pano tosco. Era um café gostoso tinha um cheiro de aroma de café torrado...E o bolo!... Ora? O bolo era um manja dos Deuses? Este cliente era especial! Muito especial mesmo! Porque era minha madrinha e babá que cuidou quando era pixotinho ainda bebê de fraldas fazia minhas vontades e cuidava para que nada faltasse, e sempre me acalentou em momentos difíceis.

Diante destas lembranças é que resolvi extravasar estes sentimentos de tristeza e de saudade que parece jiló pretinho colhido ao amanhecer. Esta mulher chamava-se Elenice

Mas quem era Elenice. Uma pessoa simples com um sonho de ser feliz como qualquer ser humano. Mais Elenice tinha uma missão foi designada por Deus em ajudar a criar cinco filhos de um casal que acreditava em ti e teus desígnios, e tu o confiaste juntos com outros tantos. Elenice chegou em casa ainda quando mocinha ajudando a compartilhar as brincadeiras juntamente com meus dois irmãos mais velhos José Carlos (médico) e Silvia Maria (Pedagoga) que carinhosamente ela a chamava de Silvinha.

Depois nasceu a Rosilene (fascinada por odontologia) logo depois José Mário (Empresário e Contador) e por fim Inacinha.(Advogada e Procuradora da Justiça do Trabalho em Maceió) E sempre a costumou a ter a mesma dedicação respeito e carinho... Mas sua missão continuou. Logo quando o nosso pai faleceu Elenice ficou fazendo companhia a minha mãe dentro de uma casa imensa localizada na Av: João Pessoa, 4149 ajudando a fazer os trabalhos domésticos.

Minha mãe no seu leito de morte pediu a todos nós uma atenção toda especial a ela e que nós realizar-se o seu desejo de ter sua própria casa. Madrinha também tinha seus sonhos como toda mulher era de casar e ter filhos, seus sonhos foram realizados casou-se e criou seu filho que chamava de Daniel, e por ultimo realizou-se o seu maior sonho foi ter sua própria casa. A sua missão continuou sempre, com mesmo carinho afetuoso para com os nossos filhos que carinhosamente todos a chamavam de Madrinha.

Eu, particularmente tinha uma cota de afinidade... Porque foi ela no meu batismo que segurou a vela, para iluminar o meu caminho e a missão que mais justa era de agradecê-la neste momento...Pensando bem... SENHOR JESUS, posso dizer que fui presenteado por ti, em ter ela como madrinha... Porque eu sempre na vida tive o privilegio de ter dois padrinhos três madrinha. Mas, minha madrinha de coração que compartilhavam as minhas angustia e ria de minhas brincadeiras e de minha estórias hilariante era sempre ela.

Senhor...Jesus tu que nos ensinaste a ouvir teus ensinamentos com parábolas. E Neste exato momento lembro de uma delas, que falava de um homem que tinha três amigos e que foi intimado a comparecer perante juiz. E este homem foi salvo e conseguiu a paz com ajuda do terceiro amigos que mostrou ao juiz as suas boas ações que fizera aqui na da terra. E estas sem duvidas são as que mais pesam em nosso julgamento. Portanto, Senhor peço que aceite em seu júbilo a nossa querida Madrinha e abençoá e ampare em seu novo lar.

Senhor...Jesus tu que nasceste aquecido pelos animais do campo e em teu sermão da montanha quando tu dissertes com tuas palavras que teus passos são leves e o teu manto é suave: aqueles que sentir padecido, humilhado, maltratado, desprezado, cansado, vinde a mim eu os aliviarei “portanto senhor cobre com teu manto a minha madrinha e a proteja em seus braços e a ampare em tua infinita bondade. Senhor Jesus... deixe que atreva e lhe peça mais. Não só para mim, mas para todos meus irmãos e para todos aqueles que a conheceram suas ações de bondades para com todos nós... Senhor!... Senhor!.. Faz brilhar mais uma estrela no céu.

Trecho no meu livro "Folhas caidas e Frutos nascidos" capitulo LVIII- Direitos reservado ao Autor M.Shêlves



Um comentário:

Unknown disse...

Mário...ante de tudo gostei deste seu pseudônimo achei muito criativo. Li este seu artigo e fiquei admirado em suas palavras em falar de Elenice que conhecemos de muito tempo.Meu eu sobe sobe pelos amigo de sua dificuldade que está encontrando de publicar seus dois livros que parece que já estão prontos. Envie para estou deixando o endereço no seu e-mail. Um grande abraço do Otacílio do Amaral neto